segunda-feira, 15 de março de 2010

O tempo de nos entregarmos ao nosso próprio destino...


Alice, na versão de 1903, perseguida pelas cartas da Raínha.

Mad as a hatter... peso roupa e malas antes de partir, escolho livros, volto a pesar, escrevo uma Babel de emails e sigo o coelho mais atrasado do mundo em todas as suas tarefas.

Ainda não parei este ano - como é possível - para escrever um post sobre os meus dias e os meus sentires do mundo. A terra tremeu, chuvas caíram do céu, o sol voltou, estreou a Alice de Burton, uma Alice muito a tempo de agarrar os seus dias e a pedir que leiam os originais e o estudo póstumo senão metade do filme está perdido.

Volto ao início deste ano e penso como passou este inverno, como a minha mãe recuperou bem da sua perna partida, como os meus sobrinhos e o meu filho crescem, como agora deixei de ter bandos de pardalitos pela casa para ter homens e mulheres mais altos que eu. Penso nas minhas opções deste ano, no que me custou deixar um local que foi a minha casa durante tanto tempo e onde contactava com pessoas tão especiais todos os dias para estudar o passado que permitiu que as pessoas especiais chegassem hoje aos direitos e harmonizações sociais que desejavelmente teriam...

Conheci um galgo chamado Schicksal. Como é veloz e ágil e belo, o destino... Os nossos medos? Leiam Carroll... tudo não passa de um castelo de cartas!