terça-feira, 9 de agosto de 2005

Amigos

É bom acordar e saber que uma mão nos vai limpar as lágrimas, pôr um penso na alma. Tantas vezes já recebi essa graça que há uma fé que cresce em cada queda, em cada viragem. A fé no ser humano bem formado, afectivo, generoso, no amigo, no amor, na paixão, seja no que for que nos acontece de bom em cada esquina e nos ensina a crescer de forma positiva e autónoma, sem prepotências tolas nem orgulhos.
O elo que liga os seres humanos e desenvolve o que nos apraz chamar de civilização, modelo primeiro de criatividade e de identificação do ser pensante, é esse mesmo que sai do coração de um para o outro, que dá a mão, que ama, que beija, que não pensa em si mas em quem tem presente no seu acto de formar.
Tenho muitos amigos que todos os dias me formam, ensinam e defendem. Por todos eles nutro uma paixão irracional porque são seres excelentes, excepcionais, moldes únicos. De todos e de cada um deles depende a minha paz, a minha estabilidade. Todos, ao contrário do que se diz, são insubstituíveis, no papel que quiserem e lhes for dado tomar em cada dia na vida desta pessoa que conhecem e amam, que não tem vergonha de ser e dar e crescer.

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