domingo, 6 de julho de 2008

Precious

Foi um livro e depois uma cor. O Hobbit tinha consigo um anel e dois nomes, Tolkien e Ralph Bakshi. E uma data: 1978.



Muitos anos depois, os homens da terra média construíram outro filme que não quis ver durante tempo a mais. Nestes dias em que pouco escrevi, em que pouco viajei, encontrei outro Gandalf e outro Frodo, outras paisagens do Shire, outras batalhas de cores menos vermelhas mas não menos belas.

A história, como uma paixão, fala dos homens e das causas, fala de nós e do que de nós lá quisermos rever. Fala de ambição e de humildade, de coragem, de lealdade, de amor. Fala de grandes e pequenos que se unem e desunem, fala de gente diferente e de gente especial e ainda de gente que se esqueceu de ser gente. É, talvez, uma história que fala muito bem da eterna história dos que ousam ser homens.

Com menos vermelho e menos sombras, sem o sobressalto do livro que é, ele mesmo, uma procura, revivi a história do anel poderoso que derrete ao calor do esforço, do idealismo e da coragem.

Precioso é o intangível, obviamente.

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