domingo, 28 de junho de 2009

Disseram-te um dia, Rita...

Disseram-me um dia, Rita, põe-te em guarda
aviso-te, a vida é dura, põe-te em guarda
cerra os dois punhos e andou, põe-te em guarda
e eu disse adeus à desdita
e lancei mãos à aventura
e ainda aqui está quem falou

Sérgio Godinho


Por hábito, não vejo televisão em directo. É mesmo muito raro. Faço um zapping pecaminoso e acabo pendurada em sopas de humor cansado ou no canal dos bebés, a ouvir uma música hipótica acompanhada por pinguins que dão beijos de boa noite. Os telejornais, confesso, cansam-me. Gosto mais de ser eu a observar o mundo com os meus olhos.

Nos idos de 2001 trabalhava pela SIC, numa das minhas incursões em áreas diversas do mundo do trabalho. Aprendi a trabalhar num arquivo de imagem em movimento (sendo que a dita só tem movimento na vida real, a televisão é uma mentira óptica produzida e maquilhada com qualidade digital e fraco argumento. No entanto, tive o prazer de conhecer o Edgar, e por um amigo como ele trabalharia um ano em qualquer antro. Conheci ainda outros profissionais, que admirei, cujo trabalho me fez pensar e mudar a minha visão do mundo. Pessoas que viajavam profissionalmente pelo mundo dos outros, pelo mundo de fora e pelo mundo de dentro. Louvei e louvo o profissionalsmo de Joaquim Franco, Carlos Narciso, Mário Crespo e Mário Augusto.

Deste último chegou hoje uma reportagem, a que se vincula do ponto de vista pessoal e profissional, que aguardei com expectativa, que divulguei, que agradeci de imediato.

Humor doce, enredo sedutor, tema pertinente, argumentos informados e inteligentes. Perfeita. Com muitas Ritas, valorosas Ritas.





Até sempre, Mário Augusto. Obrigado por o lembrar.

domingo, 21 de junho de 2009

Summer stress

Descrição da imagem: Quadradinhos de Calvin e Hobbes, a brincar a muitas actividades de verão e a chegar cansados ao fim do dia, comentando: estes dias longos não nos deixam fazer nem metade das brincadeiras habituais...

sábado, 13 de junho de 2009

Depois da festa...

Voltaram as nuvens, o que me incomoda. A ausência de luz natural deprime-me e as artificiais baralham-me. Depois, claro, as pessoas em percursos histéricos, sem norte, por todo o lado. Ontem o barulho das festas e as mesas que tiraram da esplanada, a Cinemateca fechada, um Santo António amachucado numa carrinha. Engraçados os mangericos, apenas, sem versos, sóbrios mangericos republicanos. Coca-cola com limão e licor de amora.

Hoje o trabalho de convencer alguém que o pássaro Dodo existe nas histórias de Carroll e que a imaginação morreu quando emergiu a autoridade moderna.

Morreu?

Twit...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

É uma Festa!


Sardinhas que marcham estilizadas pela blogosfera e agendas culturais e que me parecem muito mais criativas que as que pingam o molho da tradição. Graça de João Maio Pinto, no Junho do nosso contentamento.

Entretanto, lembraram-me uma incoerência da nossa portugalidade: renegar António por Valentim, que casa menos e comercia mais. Nas Américas que falam português com açúcar é Antônio e as suas Festas Juninas. Valentim que se quede mais a Norte.

De qualquer forma é feriado, numa semana pródiga em sol desde ontem, e as sardinhas, Senhor, têm espinhas a mais excepto nos desenhos lindos, que abençoam, de facto, os patrocinadores.

Muito bom e divertido. Como tudo o que nos salte da monotonia.

domingo, 7 de junho de 2009

Tantas histórias quantas perguntas.


Um dos espectáculos mais fortes a que já assisti, visto ontem à noite, com amigos. Ainda está hoje em cena. Vão à vossa procura, depressa. É urgente ouvir este texto nestes olhares. O sol não existe e, se nós quisermos, não ficaremos paralisados pelo saber.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009