sábado, 13 de junho de 2009

Depois da festa...

Voltaram as nuvens, o que me incomoda. A ausência de luz natural deprime-me e as artificiais baralham-me. Depois, claro, as pessoas em percursos histéricos, sem norte, por todo o lado. Ontem o barulho das festas e as mesas que tiraram da esplanada, a Cinemateca fechada, um Santo António amachucado numa carrinha. Engraçados os mangericos, apenas, sem versos, sóbrios mangericos republicanos. Coca-cola com limão e licor de amora.

Hoje o trabalho de convencer alguém que o pássaro Dodo existe nas histórias de Carroll e que a imaginação morreu quando emergiu a autoridade moderna.

Morreu?

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2 comentários:

  1. A imaginação não morreu, mas a facilidade com que se acede a quase tudo, não a estimula convenientemente. Deixou de ser imprescindível a nível material, logo caiu em desuso. É pena!

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  2. Talvez... Cabe-nos compensar esse facilitismo. Quando a oferta é demasiada, excessiva, devemos ser mais selectivos, exercer os nosso direitos de escolha. A imaginação também se destina a traçar caminhos diferentes ou criativos num panorama uniforme de ofertas!

    Um abraço, Guardião.

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