Levantam-se os espíritos incultos e censura-se - censura-se! - novamente, queimemos livros, apedrejemos estátuas - acto inconsequente - inceneremos as bobines de filmes antigos, proibamos - proibamos - as crianças de ler o Padre António Vieira só porque sim. Nem sabem porque combatem, perdoai-lhes muito, muito. Combatem para o lado errado. Combatam para que nunca mais se elejam ditadores baratos e incultos como Trump e Bolsonaro. Combatam para que os salários sejam para lá da identidade de género ou raça ou ideologia. Combatam por injustiças e mortes e fomes e guerras. Não promovam uma. Sobretudo não promovam uma guerra inconsequente pelos motivos errados. Deitem abaixo outras estátuas, desadorem outros deuses. Eduquem os vossos filhos, seja qual for a sua cor. O essencial é mesmo invisível para os olhos. O essencial é o respeito e esse está, por estes dias, esquecido. A História não se apaga, estuda-se!
"Um título é parte integral de uma história. Porque não? No fim de tudo, a vida não é uma resposta. restam ambiguidades. Resta o espaço para a dúvida." Isaac Asimov, Mensagens do Futuro.
sexta-feira, 12 de junho de 2020
terça-feira, 2 de junho de 2020
D'outras escritas.
"Be patient toward all that is unsolved in your heart and try to love
the questions themselves, like locked rooms and like books that are now
written in a very foreign tongue." Rainer Maria Rilke
segunda-feira, 1 de junho de 2020
Na Cidade, das Serras.
Vinda de fim-de-semana de campo para a cidade, regresso do canto dos pássaros e dos cheiros da terra para uma cápsula de segurança chamada Lisboa e Vale do Tejo em que os números de contágio teimam em subir e a segurança é sempre pouca. Da descontração e do brincar, dos cães e gatos e pavões e árvores e chão amarelo de terra, dos passeios e da paz, do calor e das melgas, de tudo o que o campo tem. Para uma asséptica casa de cidade cheia de livros e sabedorias e estatísticas e preocupações e prazos. Junho não será um mês fácil. Hoje é dia da Criança e porém choramos ainda um adulto. As políticas que desamparem os homens, deixem-nos ser quem somos. E porém, quem votou? Estados Unidos, Brasil... quem votou? De regresso à cidade, cheia de malícias e, no dia da Criança, a insistir em crescer devagar, só o suficiente para me defender a mim e aos meus. O mundo não é a Terra do Nunca e mesmo aí havia piratas...
Subscrever:
Mensagens (Atom)