Tem muito de recordações, é muito físico. Natal são cheiros de infância, filhoses, chocolate quente feito pela Mãe. Esperar a meia-noite para abrir o presente do Pai Natal ou do Menino Jesus (nunca percebi bem este consórcio, mas sempre foi agradável...).
Natal são músicas que arrepiam porque puxam as nossas emoções e recordações mais ternurentas ou mais dolorosas.
Assisti na quarta-feira a um concerto de Natal, em São Roque, com um coro infantil fantástico, com uma execução muito boa da 1ª suite para violino de Bach. O Largo da Misericórdia estava cheio, a Igreja de S. Roque (quem não conhece não vai para o céu... é lindíssima) cheia estava.
As palmas impuseram uma última música, preparada - noblesse oblige - pelas crianças. Adeste Fidelis encheu de harmonia e de lágrimas grandes e pequenos. Bebés assistiam ao concerto e dançavam graciosamente pela igreja fora. Desmistifiquemos a relação com as igrejas, por favor.
Espaços que se querem de liberdade, o concerto podia ter sido numa mesquita? Não sei. Cada religião tem as suas regras e por norma respeito-as. Mas a verdade é que as igrejas católicas são cada vez mais locais públicos de oração, de reflexão e de cultura. São de todos e são de livre acesso. Porquê tanto drama com os crucifixos nas escolas, agora? Porquê politizar o que pode ser uma referência, mas pode ser apenas um quadro como qualquer outro. A educação religiosa não é obrigatória. Conhecer os princípios de uma ou mais religiões ou explicar porque não se seguem é importante porque não se pode ignorar o passado. Já outros princípios, mais institucionais, não me parecem de bom senso...
De qualquer forma, o espaço igreja não contamina ideologicamente e podem ir à vontade ouvir e ver os concertos a S. Roque. Também os crucifixos nas igrejas só assustam quem tem medo que a História se repita, algo que, de facto, já percebemos que só acontece, como o Natal... quando um Homem quiser.
Reservemos as nossas preocupações para se as escolas têm telhados em condições, aquecimento central, alimentos suficiente para o corpo e para o espírito e cumprem a sua missão junto das crianças que as frequentam.
É Natal, seja lá como se o encara, mas vamos pensar um pouquinho para fora de nós, por favor.
Natal são músicas que arrepiam porque puxam as nossas emoções e recordações mais ternurentas ou mais dolorosas.
Assisti na quarta-feira a um concerto de Natal, em São Roque, com um coro infantil fantástico, com uma execução muito boa da 1ª suite para violino de Bach. O Largo da Misericórdia estava cheio, a Igreja de S. Roque (quem não conhece não vai para o céu... é lindíssima) cheia estava.
As palmas impuseram uma última música, preparada - noblesse oblige - pelas crianças. Adeste Fidelis encheu de harmonia e de lágrimas grandes e pequenos. Bebés assistiam ao concerto e dançavam graciosamente pela igreja fora. Desmistifiquemos a relação com as igrejas, por favor.
Espaços que se querem de liberdade, o concerto podia ter sido numa mesquita? Não sei. Cada religião tem as suas regras e por norma respeito-as. Mas a verdade é que as igrejas católicas são cada vez mais locais públicos de oração, de reflexão e de cultura. São de todos e são de livre acesso. Porquê tanto drama com os crucifixos nas escolas, agora? Porquê politizar o que pode ser uma referência, mas pode ser apenas um quadro como qualquer outro. A educação religiosa não é obrigatória. Conhecer os princípios de uma ou mais religiões ou explicar porque não se seguem é importante porque não se pode ignorar o passado. Já outros princípios, mais institucionais, não me parecem de bom senso...
De qualquer forma, o espaço igreja não contamina ideologicamente e podem ir à vontade ouvir e ver os concertos a S. Roque. Também os crucifixos nas igrejas só assustam quem tem medo que a História se repita, algo que, de facto, já percebemos que só acontece, como o Natal... quando um Homem quiser.
Reservemos as nossas preocupações para se as escolas têm telhados em condições, aquecimento central, alimentos suficiente para o corpo e para o espírito e cumprem a sua missão junto das crianças que as frequentam.
É Natal, seja lá como se o encara, mas vamos pensar um pouquinho para fora de nós, por favor.
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