Passaram três anos e está mais frio, faltam braços e berços, porém sementes espalhadas sabiamente, pensamentos ceifados ao vagar das lágrimas e das saudades, um levantar do chão lento e inseguro, passaram três anos, as mãos agarram as palavras, o corpo reergue-se sobre um passado recente agora desconhecido, olhado de longe, estranhado, como um mergulho no mar bravo, sem ar.
O hoje provavelmente voltou. Talvez eu tenha voltado na maresia suave das palavras.
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