Trabalhando a Ilustração Portuguesa, revejo, em cem anos, que a instabilidade e a curiosidade continuam os grandes atractivos sociais para a comunicação escrita. Ora neva, ora há greve de comboios, ora temos nevoeiro em Lisboa, ora se casam políticos, Júlio Dantas editoriala e o povo - que é um pouco mais igual a si mesmo do que julga - lê.
Madame Brouillard adivinhou. O passado, o presente e o futuro confundem-se em processos sistémicos que nos afundam na certeza da prescrição que nos empurra marcialmente entre os arquivos de nós e a história que pensamos ser dos outros.
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