quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A chave


Um dia perdemos a chave amarela e nunca mais nos lembramos, deixamos que passem anos, a mesa é alta e cansa-nos a infância, pesa-nos a adultice. Pequenos demais, grandes de menos, a perspectiva deixa de ser a certa. Passamos noites em branco escrevinhando dúvidas, interrogações, predisposições, pensamentando os dias que não foram.

Como numa história, era sempre uma vez em que a prisão nos intimidava demais para não a levarmos a sério. Algum dia, o sorriso perdido, portanto. Somos tão vitorianos...

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