Ontem morreu o primeiro Português infectado pelo Coronavírus. Em situações de epidemia/pandemia a morte salta em nosso torno, todos aguardávamos ansiosos, estranhamente ansiosos, se esta notícia viria, quando, inevitavelmente, viria. Todos, como nas antigas epidemias em que as pessoas se fechavam em cidades, em castelos, em isolamento, faziam a festa, criavam, escreviam, pintavam, fugiam de todas as maneiras ao inevitável da condição humana. Todos repetindo esta desesperada perseguição da mãe História, da morte sobre os humanos, seja sob que forma seja, mas mais assustadora, sempre, quando anunciada ao nosso lado. RIP.
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