Vontade de mergulhar, mare adentro, que a paz retira os ruídos.
Vontade de deixar o mundo e ser estrela colada às rochas tão simplesmente como alguém esquecido.
Vontade de ser búzio numa mão, não areia arrastada.
Vontade de fugir em busca de outra praia mais longe e mais longe, talvez a última onde se repouse.
Vontade de procurar malmequeres e estrelas da tarde.
Vontade de me deixar pescar por quem saiba reconstruir redes que se suportem sem magoar.
O que se faz a uma metáfora. Reconhece-se? Hoje sou tudo.
Vontade de ser livre de mim.
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