sábado, 2 de fevereiro de 2008

Despreocupada

No limite, importarmo-nos com o que é importante. Não sei se estátuas choram apenas nos contos de Wilde. Há factores da nossa vida e do nosso mundo que não controlamos. Dias em que ocorrem coisas a mais, dias que nos deixam a pensar que a relevância do que nos cerca passa pela sensibilidade individual e também pela consciência de grupo mais ou menos apurada que cada um de nós tenha desenvolvido. Gosto desta balada dos Dire Straits, que não me parece tão óbvia como isso. Devemos envolver-nos e preocupar-nos com o que podemos mudar. Ou seja, reservar as nossas forças para as coisas realmente importantes. Na nossa atitude pessoal e social. Não perder (nem usar mal) balas. Não abusarmos de retóricas mas também não ser óbvios. Inevitável, essa distinção entre nada e coisa nenhuma de que nos fala o Poeta. E saber esperar. Precisamente por haver tempo e uma oportunidade para todas as lutas.

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