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Lá estava ele, a colorir insistentemente, irritantemente, a minha manhã. Vindo de alguma lágrima e do ouro de uma gargalhada, saltava do trânsito para o céu, teimosamente radiante. Ainda tentei fotografá-lo, histérica, desesperada, entre cada pára-arranca do eixo norte-sul. Impossível. O pote de ouro acredito que exista no fim. Mas o caminho do arco-íris não se consegue capturar.
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