quinta-feira, 16 de abril de 2009

Miquette e a Internette

Ouvi estas histórias em pequena, pequena mesmo, ouvi-as no original, lembrava-me vagamente dos desenhos. Hoje li-as eu à minha Mãe, que as arrumava e recompunha, uma bela colecção de livrinhos, de gravuras deliciosas e vocabulário cuidado. Fiz de olhos e a Mãe, na verdade, é que contou a história, que os olhos têm-na traído demais nos últimos tempos, a memória menos.

Como sempre que regresso do colo da minha Mãe, cheguei a casa a pensá-la, a admirar a doçura da sua gestão de memórias, a sua capacidade para se deslumbrar eternamente com as mesmas coisas desde os quatro anos. Pois se são belas!

Não tenho aquelas histórias na minha cabeceira para reler quando me deitar, mas encontrei-as por aqui. Disponíveis, acessíveis (entenda-se, audíveis) e apreciáveis. A que está linkada é muito curiosa, actual - pois que pouco muda o mundo - e permite extrapolações anárquicas sobre o mundo ocidental contemporâneo. Ou podemos apenas ver os bonecos...

Bonne nuit.

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