Dança como Nijinsky, chora as lágrimas de Man Ray, foge das mãos como areia, louca, esconde-se no oiro do campo, em molhos de sangue espalhados que tardam ver, abandona-se ao vento só para sentir, arranca as próprias raízes para caminhar no sonho que traça quando encontra a paixão em que foi desenhada. É a mais bela das flores, tem escritas a rubro todas as palavras e entrega-se, sempre. Entrega-se.
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