"Solta o cabelo, rapariga,
pois o riso não espera
e o resto não importa"
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A editora Relógio d'Água tem destas coisas. O resto não importa. Apostar em projectos arrojados, soltar o cabelo, que o riso não espera. José Miguel Silva poetou cinema, em título que se descobre no interior de uma capa sóbria, onde tudo está arrumado menos as palavras soltas. Os filmes escolhidos e os sentimentos semeados levam-nos a crer que a poesia é a única forma de expressão para comentar cinema. Muito bonito, em dias em que precisamos de crer em coisas belas e soltar os cabelos e a vida. Sobretudo, de nos reconciliarmos com as palavras.
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