Será a última semana de confinamento? Será a última de estado de emergência? Não me parece. Não estamos seguros. Aliás, a única coisa certa em nosso torno é a insegurança.
Rotinamos a nossa nova vida em torno das pessoas possíveis e das tarefas exequíveis, as tecnologias abençoam o restante. Todos nos adaptamos, quase todos, alguns negam, recusam, fogem, criticam.
Mas a verdade é que as estatísticas têm cara, para todos nós, para alguns, para mim, as estatísticas têm cara e as possibilidades têm muito mais caras a começar pela minha.
Em casa estou segura (?). Estou infantilmente convencida que sim. Desejo que tudo passe, desejo que todos regressem (nem todos regressarão).
Céu azul com nuvens brancas, dia escuro. Já tive uma aula, já almocei, já estou a começar a trabalhar. Ainda não se sabem os números de hoje em Portugal.
Que todos tenhamos forças para sobreviver com saúde física e mental a este - ainda longo - caminho.
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