"Um título é parte integral de uma história. Porque não? No fim de tudo, a vida não é uma resposta. restam ambiguidades. Resta o espaço para a dúvida." Isaac Asimov, Mensagens do Futuro.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
Ser
sexta-feira, 27 de abril de 2007
A divulgar:
A tendência é para uma diminuição de processos legais existentes, é neles que se baseiam estas estatísticas. E estamos a falar de pessoas com responsabilidade civil, pelo que os menores ou inimputáveis não estão por aqui mencionados.
Estamos à espera que sejam os nossos filhos a ficar na mó de baixo da estatística? É preciso informar e esclarecer. Não inventar tabus. Falar muito. Dar a ler testemunhos. Falar com pessoas que tenham passado pela experiência. Apoiar os que estejam a sair dela. Renegar em absoluto quem dela se aproveite.
Aos xutos
Todas as noites te quero
Eu vou procurando
Um sinal em ti
Que me faça rir
Eu espero e nunca mais vem
Vou tirando fotocópias
E vou pensando em ti
Vou adivinhando
Todos os desejos
E todos os beijos
Que temos para trocar
De tanto querer
De tanto gostar
De tanto te amar
Eu não te quero perder
Ai se ele cai
Vai-se partir
Meu coração
Vai-se partir
Todos os dias te tenho
Todas as noites te abraço
Vou aproveitando
Tudo o que tu tens
Tudo o que me dás
Nem consigo acreditar
Meu amor, se isto é só um sonho bom
Eu não quero acordar
De tanto querer
De tanto gostar
De tanto te amar
Eu não te quero perder
Ai se ele cai
Vai-se partir
Meu coração
Vai-se partir
Xutos & Pontapés
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Asas
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P’ra sonhar ou p’ra planar,
Visitar, espreitar,
Espiar mil casas do ar.
As asas não se vão cortar,
Asas são para combater,
Num lugar infinito,
Num arco para expirar o ar.
Asas São P’ra Proteger,
Te pintar, não te esquecer,
Visitar-te, olhar,
Espreitar-te bem alto do ar.
E só quando quiseres pousar,
A paixão que te roer,
É um amor que vês nascer,
Sem prazo e idade de acabar.
Não há mais para te prender,
Aconteça o que acontecer.
GNR, Asas
Caminho livre
Banda desenhada é cultura, pode também ser informação e intervenção.
Parabéns pela coragem, Maurício de Sousa.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Pos(t) 1974
Gosto de exemplos. Rui Cruz é um jovem de 19 anos que trabalha em informática. Nascido pós 25 de Abril, não tem memória consistentemente formada sobre essa fase da nossa história, sabe que foi marcante, tem ideias soltas sobre o assunto. Nunca esteve numa guerra. Nunca sentiu a censura sobre o seu pensamento. No entanto, tem um espírito bem filho da sua época. E é continuador, por mote próprio, de um sentir e de uma luta que são universais.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Sant Jordi
quinta-feira, 19 de abril de 2007
A Ordem Natural das Coisas
terça-feira, 17 de abril de 2007
A verdade serve-se crua
A Marcha Mundial Contra a Fome é uma manifestação global anual destinada a promover a sensibilização e recolha de fundos para os programas que abordam o problema da fome infantil. Há alimentos suficientes para alimentar toda a população mundial durante quase meio século. Apesar disso, mais de 300 milhões de crianças em todo o mundo sofrem de fome crónica. A fome e a subnutrição são as causas de mais de metade do número total de mortes de crianças, numa totalidade anual de aproximadamente 6 milhões de vítimas. Pode ser fornecida uma refeição escolar a uma criança que tem fome pela quantia de 16 cêntimos por dia. De que estamos à espera?
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Terá chegado?
Terá chegado?
Terá chegado?
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Global e transmissível
Gilberto Gil
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As cartas actuais tornariam ainda mais surreal o mundo de Alice, a metáfora deslocou-se, o papel também, agora viaja em casais de bits. Os cartões de Natal são gifs mais ou menos animados, os desejos de Páscoa Feliz, Bom Ano Novo, Feliz Aniversário, deixaram as papelarias em ruínas, a relva não voltará a crescer, é mais rápido, barato e expedito mandar uma mensagem impessoal e uniforme para todos os nossos contactos. Vá lá, se formos gentis, por grupos, consoante a relação e a confiança que a nossa organização mental imponha às relações humanas geridas, agora, em forma de arquivo electrónico.
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Acompanhar os tempos? Expressão estranha. Como se alternativas houvesse e nos pudéssemos sentar num cantinho, isolados do mundo real, numa perspectiva lata, o computador e, em particular, as telecomunicações, passaram ao estatuto do electrodoméstico mais primário, estaremos a desumanizar-nos e a ser substituídos? Depende. A velocidade com que as acções e as comunicações se processam já não é a mesma de há 10 anos atrás. Numa década, naturalizou-se a velocidade de produção de informação e a da sua transmissão. Não há fugas nem desculpas. Haverá? Há quem não tenha um prato de sopa na mesa esta noite. Há quem não saiba ler. Há quem não queira (parece-me que ter vontade própria ainda é legal). Os bons selvagens dos tempos modernos. Os estigmatizados. Os info-excluídos voluntários ou não. Ou os que sabem aproveitar o lado positivo da globalidade e proximidade virtual sem se desumanizarem.
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Tenho saudades!
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Calma?
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Què en penseu?
terça-feira, 3 de abril de 2007
Mergulhar em Abril
Sophia de Mello Breyner
Mar adentro, mar adentro,
y en la ingravidez del fondo
donde se cumplen los sueños,
se juntan dos voluntades
para cumplir un deseo.
Un beso enciende la vida
con un relámpago y un trueno,
y en una metamorfosis
mi cuerpo no es ya mi cuerpo;
es como penetrar al centro del universo:
El abrazo más pueril,
y el más puro de los besos,
hasta vernos reducidos
en un único deseo:
Tu mirada y mi mirada
como un eco repitiendo, sin palabras:
más adentro, más adentro,
hasta el más allá del todo
por la sangre y por los huesos.
Pero me despierto siempre
y siempre quiero estar muerto
para seguir con mi boca
enredada en tus cabellos.
-
Alejandro Amenábar
Poetas de nós, no nosso elemento apenas nos encontramos, a felicidade gigante a rir-se do mundo que nos escorre imperceptível. Aprendi a nadar na Ericeira, sob o olhar azul e atento do Senhor António, somos um com a natureza, a nossa natureza é única, da água vimos, não do pó. Por cada onda que vem, o medo foge com ela, nós presos talvez nas algas que arrepiam como tudo o que se não conhece, antes de estarmos completos. Sôfregos de água como do ar, como do amor, como dos elementos que inventamos para nos elevar acima dos dias que correm e olhar só a lua despida e clara quando o vento ainda frio de Abril nos congela o cabelo encharcado, o corpo doce e dorido como num sorriso complacente que escorrega e molda a vida enquanto é, mar adentro, mar adentro, ciclos doces afinal. Salvam-se as almas de palavras a mais ou a menos, embala o rugido de um pai que brinca com o nós mesmo que somos só na água. Maré intensa, que a lua sorri, como não estar feliz em Abril e sempre? Saber e sabor a tudo, os campos estão da cor do limão, a água rega como música e nascemos de novo, peixes arraçados de gente, voltando à casa mãe. Boa noite. Se forem a tempo ainda verão a lua das janelas. Lá, também deve haver água. Porque sorriria, então?
segunda-feira, 2 de abril de 2007
LOL
Gosto de imaginações férteis associadas a boa disposição. Bom Primeiro de Abril, quem terá levado a sério o que seria o pesadelo de ecologistas e arquivistas? Imprimir os mails pessoais e ENVIÁ-LOS POR CORREIO NUM CAIXOTE? Gostei. É bom começar a semana a sorrir.