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Estou-me a sentir assim... Terminado o trabalho sentimo-nos miseráveis e só queremos partilhar o pouco que sobrou de nós mesmos. Vincent sabia o que pintava, embora esta fase mais crua não me seduza tanto como as do sonho. Mutatis, mutandis, das batatas para o pão com queijo, ainda não estou em casa - a casa é sempre um destino, o local do caminho onde paramos, a caminho da partilha. Não tenho touca, mas calças de ganga, não tenho frio mas calor. A luz é sedutora, neste quadro, e apela à paz depois do esforço. O prato comum, à solidariedade. Não sei porque me lembrei destes Potato Eaters, mas deve fazer sentido. Serei a criança que vê, respeita e espera, sem dar o rosto?
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