segunda-feira, 17 de julho de 2006

Ternura


Não se descreve, não se explica, assusta porque é inesperada, faz parte de tudo e de nada, atropela... É forte, dá-se e recebe-se. É abraço, amor, paixão, beijo, vida, tudo. Confunde, apavora, procura-se, mapas do avesso, nunca estamos no mesmo trilho? Sempre. Circular? Infinita. Intensa? Claro. O ar que respiramos, crianças, todos, sem idade para encontrar, sempre a precisar de beijos nos dedos feridos ou nas almas. Dói? Sempre. Se é intensa... Vale a pena? Como viver. Sempre melhor, se abraçados.

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