segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Dia de papoilas 2

Gritos vermelhos, não necessariamente da Festa, formas diversas e irregulares, cor de vida e de morte, tombadas quando não unas, em liberdade nos campos por onde se largam, longe de mãos cruas. Odor tóxico de sonos profundos, a cor impede a torpeza a quem se recusa a parar.

Dia de papoilas, por favor, hoje, porque há trabalho a fazer, sonhos a acordar, gritos a dar, vermelho embriagante e livre que alimenta quem quiser pensar porque é o vermelho tão forte, porque não há duas papoilas iguais, porque se devem deixar nos caminhos que escolheram mesmo que a morte seja o destino de quem se abandona à beira de uma estrada que leva ao nascer do dia que entra.

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