quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Pedro

Datas são datas, não são, ontem ficou nas palavras que chovia, poeta - um só - tão forte, pensamentos debruçados sobre páginas (nunca em branco, nunca vazias, que tudo era estimado e nada esquecido). Ideias quentes, pessoais e fortes, escrita toda em grandes libertações ou pequenos-grandes pensamentos. Não sei onde escreve agora mas ainda bem que nasceu 100 anos atrás, parabéns lhe são devidos pelo que ensina ainda hoje, pelo que se sente de como queria que tudo fosse sentido: forte. Tenho um livro seu no colo, o que se ama deve-se agarrar.

Pedro Homem de Mello, poeta (por outros caminhos agora, um século não é nada, pode ser presente, pode ser sonho)

Chuva de Verão
"Fácil, tão fácil
Como um espasmo
Pondo os teus dedos
Na minha face,
Nem sei se és água
Ou se o meu sangue
É que incendeias,
Abrindo todas
As minhas veias..."

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