terça-feira, 26 de setembro de 2006

Kids


Comecei a ler com banda desenhada, claro Astérix, Lucky Luke, Iznogoud. Como não sorrir com o mundo de faz-de-conta em que gostaríamos de continuar a morar, em que moramos quando queremos, ciganos da nossa infância, solitários a procurar gente e justiça, por vezes perdendo a paciência e dando umas palmadas na vida quando nos faz birra porque sim.
Há cowboys solitários que perdem a compostura e crianças que não crescem que continuam a insistir em viver à sua forma, desrespeitando as leis e armando em capitães de areia, fazendo rir as sabedorias da natureza que assiste, impávida, ao ser humano no seu melhor, versão Goscinny ou não. Lagos de lágrimas, toneladas de sorrisos, estrelas no olhar, as crianças são o que de melhor existe no mundo, não vale nunca zangarmo-nos com elas porque, afinal, nos tiram mesmo do sério e se olharmos bem, é em nós próprios que damos as palmadas injustas a quem só quer, realmente, brincar... Melhor, sempre, dar um beijo.*

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