Vulgo "Mujeres al borde de un ataque de nervios" que ser mulher não é facil, óbvio que não. Passam-se doze anos de paz e quando menos se espera o corpo muda e as hormonas deixam qualquer sinapse ameaçada pelos ciclos da lua. Ser mulher é algo de estranho, uma espécie de livro em branco, com páginas cheias de tinta de cores e sorrisos e outras com tinteiros caídos por ali, impetuosos, a darem cabo do mais santo dos juízos próximos.
Não há soluções, a bem dizer, senão sorrir. A vida circula depressa, não nos podemos queixar de um corpo que nos prende ao que há de mais terra na terra que pisamos, como ser férteis ou então não, ter filhos e amores e chorar cinco dias por mês a terra que não foi fecundada.
Mulheres não são ETs, são um género da humanidade com uma história pública e privada por demais conhecida e por isso assumem carinhosamente alguns estereótipos. Mulheres sofrem, homens também choram, claro, somos pessoas, todos nos magoamos. "Há pedras no meu caminho, delas farei um castelo" (frase de mulher, que li hoje, o stress - pré-menstrual ou não - deve ser controlado e encaminhado no caminho da esperança). Para além do género e da definição cromossomática, viver, felizes, o dia a dia, aproveitando o sol, amando a lua, tão próxima de nós, também menina, sempre, mesmo lua cheia, quando parece, por vezes, tão crescida e segura.
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