domingo, 17 de setembro de 2006

Estrelas


Não conheço muitas estrelas, vejo-as à noite, longínquas, sonho-as, admiro-as. O conceito de estrela é muito vasto, existem as de cinema e as de sociedade, para além destas que os astrónomos perseguem, promovendo e despromovendo corpos celestes.

Foi na terra hoje que encontrei algumas, em vasta gama de idades, géneros, formas e cores. Uma brilhava mais que as outras, o sorriso da realização de um sonho cumprido, o Big Bang de um projecto, lindo o sorriso do Pedro Monteiro.

Não tenho muito heróis, aos quarenta anos já cansa acreditar no Pai Natal, já tantas vezes desistimos e outras tantas nos levantámos, crentes e descrentes da vida como de uma igreja qualquer que nos promete felicidade em terra e céu. Mas hoje, almocei com um, da raça dos persistentes, da raça dos Homens que lutam, que acreditam e que vale a pena, creiam, vale a pena, conhecer e apoiar.

Obrigado, Pedro, pelo almoço, pelo sorriso, por deixares o meu filho brincar com os comandos da tua cadeira, por seres tão amigo e tão acolhedor de tanta gente que te procurou, que se reuniu em torno de ti, a quem deste esperança de um super-homem que - às vezes encontram-se - voa de Aveiro a Lisboa para mudar o mundo na direcção certa.

Um abraço amigo, com humildade e admiração.

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