segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Alberto Caeiro

A minha alma é simples e não pensa.
O meu misticismo é não querer saber.
É viver e não pensar nisso.

Alberto Caeiro

O poeta da natureza e da simplicidade fala-nos de uma existência atemporal, de sentimentos corporizados, de fusão com os homens e com o mundo. Fala-nos de paz, de reencontros connosco e com os outros que somos nós. Não de inconsciência, mas de sabedoria, de deixar o baloiço percorrer o espaço onde a criança é sempre, mesmo quando descansa. Não pensar por saber e por sentir. Ser, apenas.

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