Entre linhas andam os comboios e as palavras, caminhantes os que esperam ou seguem, agarrados ao desejo de partir, ficar ou voltar, sobretudo entender ou perseguir. "Tudo o que é evidente, mente. Evidentemente". Pois.
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Caminhos de ferro, nem sempre são óbvios os destinos ou as paragens, os ritmos e as companhias. Das palavras há a esperar que sejam ditas, ou então não. Pés aparafusados no sonho para que pelo menos o itinerário se renda a uma possibilidade não evidente.
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É sempre bom que a vida tenha na cortina do dia seguinte mais sorrisos que medos, que os comboios de corda continuem a circular, que as rotundas que invadem as nossas cidades nos permitam dar a volta várias vezes, ver as flores ou os sinais (obrigatório sorrir) que se vão plantando por esta república fora, continuando, estudantes vadios, a procurar a saída para o mar...
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